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BH 1º Episódio
Mais uma vez os Brasucas disparam com uma novidade pra todos que fazem parte do Dogfight. Estaremos neste e nos próximos episódios trazendo mais cultura contando histórias sobre as guerras. Contamos nessa publicação com o baiano Prof. de História Dark Sombrio. Que trouxe essas informações e estará disponível para tirar as dúvidas da galera.
Primeira Guerra Mundial aconteceu entre os anos de 1914 e 1918, porém, tempos antes, principalmente entre os anos de 1870 e 1914, o mundo vivia uma grande euforia que era conhecida como Belle Epóque (Bela Época). Era um período em que se experimentava um grande progresso tanto no campo econômico quanto no tecnológico. Os países ricos viviam momentos de esperança, crentes de que iriam impor seus desejos aos países mais pobres. Porem, na verdade, todo esse clima de festa estava escondendo fortes tensões que viriam a deflagrar aquela que também ficou conhecida como a Grande Guerra ou Guerra das Guerras, um dos maiores acontecimentos da história mundial.
Quanto mais os países europeus se industrializavam, maior ficava a disputa entre eles, que queriam dominar não apenas a Europa, mas modernizar sua economia se sobrepondo sobre as outras nações. Esse clima acirrado provocou uma forte tensão, pois os países industrializados disputavam os mercados consumidores mundiais e as matérias primas com todas as armas que lhes eram possíveis.
O assassinato do Arquiduque Austro-Húngaro, Francisco Ferdinando, é tido por muitos como a causa da Primeira Guerra Mundial. Quem conhece a história a fundo, no entanto, sabe que esse fato foi apenas a fagulha que faltava para boa parte da Europa se dispor à guerra e dar origem a Primeira Guerra Mundial.
Estudiosos no assunto afirmam que não é tão simples assim definir os motivos que levaram os países europeus a entrarem em guerra. Desde 1926 que esse tema vem sendo debatido, e apesar de todos concordarem que foi a morte do Arquiduque Austro-Húngaro a causa imediata, aspectos culturais, políticos e econômicos são sempre citados.
Os pontos que podemos destacar na profunda origem da Primeira Guerra Mundial, que, segundo alguns especialistas na área, se desenvolveram principalmente após o Congresso de Viena e a derrota final de Napoleão Bonaparte, são esses a seguir:
Governos não-unificados;
Disputas prévias não resolvidas;
Imperialismo;
Corrida armamentista;
Planejamento militar rígido;
Atrasos e discrepâncias nas comunicações diplomáticas;
E o complexo sistema de alianças que se desenvolvia entre os países europeus.
Luta por terras
Na segunda metade do século XIX várias porções de terras da África e da Ásia foram partilhadas entre as nações europeias. França e Inglaterra ficaram com grandes territórios, cheios de recursos exploráveis, mas Itália e Alemanha não foram assim tão beneficiadas na divisão das terras e tiveram que se contentar com territórios de “pouco valor”. Essa é tida também como uma das causas da Primeira Guerra Mundial, uma vez que o descontentamento se espalhou pelos dois países, que permaneceram desejando mais territórios para explorar.
As nações europeias eram sustentadas pelo comércio. Com o tempo a disputa por consumidores e por matérias-primas dos produtos oferecidos foi ficando mais acirrada. Algumas ações e decisões desleais foram tomadas por alguns países, que acabaram se destacando e acumulando desafetos. Esses pequenos desentendimentos são apontados também como uma das principais causas da Primeira Guerra Mundial.
Nacionalismos
Uma das influências para que este conflito acontecesse foram também os nacionalismos. Os nacionalismos que reinavam entre os países europeus eram o pan-eslavismo e o pan-germanismo. O primeiro atingia a Rússia e os países de origem eslava, e tinha como ideal promover a união desses países, enquanto o segundo desejava unir os países de origem germânica para formar um grande império. Também se fez presente a rivalidade entre os países Alemanha e Inglaterra.
Com a guerra tendo iniciado, alguns dos primeiros ataques aconteceram contra o continente africano e no oceano pacífico, onde haviam colônias e territórios ocupados pelos europeus. A África do Sul foi atacada pelas forças alemãs em 10 de agosto, pois as terras pertenciam ao império Britânico. A Nova Zelândia invadiu a Samoa, que pertencia a Alemanha, e a Força Naval e expedicionária Australiana desembarcou na ilha de New Pommem, que viria a se tornar futuramente a Nova Bretanha, que na época fazia parte da chamada Nova Guiné Alemã.
Coube ao Japão invadir as colônias micronésias e o porto alemão que abastecia carvão, de Qingdao, na península chinesa de Shandog.
Todos esses ataques fez com que em pouco tempo a Tríplice Entente tivesse dominado todos os territórios alemães no Pacífico.
No ano de 1917 os Estados Unidos decidiram entrar na guerra. Eles se posicionaram ao lado da Tríplice Entente, já que tinham acordos comerciais milionários envolvidos com países como Inglaterra e França. Esta união foi crucial para a vitória da Entente, o que acabou forçando os países derrotados a assinarem a rendição.
A partir de então foi feito o Tratado de Versalhes, que impôs aos derrotados fortes restrições, fazendo com que, por exemplo, a Alemanha reduzisse seu exército, que fosse mantido um controle sobre a indústria bélica do país, a devolução da região Alsácia-Lorena à França, além de ter que pagar os prejuízos da guerra aos países vencedores.
Um confronto armado de tamanha dimensão territorial e destrutiva no mínimo deixa graves consequências ao chegar ao fim. Com a corrida armamentista já instalada a guerra só proporcionou o forte desenvolvimento de armamento militar, como tanques, aviões e bombas. Nos danos causados à população pode-se citar que nove milhões de pessoas, entre civis e militares com idade entre 20 e 40 anos, foram dizimadas e o número de feridos atingiu a marca dos inacreditáveis 30 milhões.
A guerra não só arrasou a Europa como criou uma taxa assombrosa de desemprego por conta da completa falta de estrutura no continente devido aos longos combates, o que gerou uma crise financeira também alavancada pelos gastos exorbitantes de cunho militar.
A Itália ficou ao lado dos vencedores, contudo frustrou-se com o não recebimento dos ganhos materiais esperados e a Alemanha, como derrotada, sofreu uma série de sansões e penalidades instituídas pelo Tratado de Versalhes o que a deixou com um forte sentimento de revanche. Tanto Itália como Alemanha ficaram expostas à dominação dos regimes extremamente nacionalistas e a expansão militar, provocados pela sua degradação e estado de declínio o que as deixava vulnerável. Mais tarde seria fortalecido seu nacionalismo que chegaria ao nível de xenofobia, aversão a tudo que é estrangeiro.
Com o declínio europeu os Estados Unidos expandiram seus mercados e emergiram como potência mundial tomando uma posição de destaque no cenário político e militar mundial. A Primeira Guerra, embora não tenha gerado literalmente a Revolução Russa de 1917, criou um desequilíbrio político interno no país devido às primeiras derrotas sofridas pelo seu exército para a Alemanha.
Resumo das consequências da Primeira Guerra Mundial
A guerra trouxe inúmeras consequências, entre elas:
- Centenas de Famílias destruídas e crianças órfãs (Cerca de 10 milhões de mortos)
- Os EUA vieram a se tornar o país mais rico do mundo
- Fragmentação do império Austro-Húngaro
- Surgimento de alguns países (Iugoslávia) e desaparecimento de outros
- Divisão do império turco após 200 anos de decadência
- Aumento do desemprego na Europa.
E o Brasil? Onde o Brasil estava nessa história toda? Por qual lado lutou e o que ganhou?
O Brasil levou um tempo para entrar nessa guerra, a principio se declarou neutro por cerca de três anos, nesse tempo o máximo q fez foi ceder um navio de guerra a Inglaterra ate q dois navios mercantes brasileiro foram afundados pela Alemanha. O primeiro o vapor parana e o segundo q foi o estopim da guerra o tijuca, afundado em aguas francesas e em 1 junho de 1917 o Brasil declara guerra e mesmo assim não teve uma partipaçao ativa. Terminada a guerra o q o Brasil lucrou com isso? Os países do velho mundo estavam devastados pela guerra e o Brasil lucrou bastante com a exportação de produtos agrícolas e materia- prima para as indústrias ao mesmo tempo q o capital acumulado dos cafeicultores serviu para o desenvolvimento das nossas industrias.
Curiosidades
A Fokker foi uma empresa de fabricação de aviões dos Países Baixos fundada em 1919 por Anthony Fokker, um polêmico empresário que se tornou fornecedor de aeronaves de guerra durante a 1ª Guerra Mundial, foi uma das empresas pioneiras na fabricação em série de aviões militares e comerciais. A holandesa Fokker declarou falência em 1996, após algumas tentativas fracassadas de salvamento do fabricante pela corporação Daimler Chrysler / Dasa Aviation.
Em 1967, a Fokker criou uma pequena divisão espacial construindo partes de satélites europeus. Um avanço maior ocorreu em 1968 quando a Fokker desenvolveu o primeiro satélite holandês, o ANS em parceria com a Philips e algumas universidades locais. A ele se seguiu um segundo projeto de satélite, o IRAS, lançado com sucesso em 1983. Em Junho de 1974, a Agência Espacial Européia (ESA) concedeu um contrato para a fabricação de componentes para o Spacelab no qual a Fokker participou.
Na sequencia, a Fokker contribuiu em vários projetos de satélites europeus, assim como para o foguete Ariane nos seus vários modelos. Em conjunto com uma empresa russa, desenvolveu um enorme sistema de paraquedas para os foguetes auxiliares do foguete Ariane 5, para que eles pudessem ser reutilizados.
A divisão espacial se tornou cada vez mais independente, até que, logo antes da falência da Fokker em 1996, ela se tornou uma empresa separada, conhecida sucessivamente por: Fokker Space and Systems, Fokker Space, e Dutch Space. Em 1 de Janeiro de 2006, ela foi adquirida pela EADS-Space Transportation.
Os mais significativos e conhecidos produtos do fabricante Fokker são os aviões comerciais para transporte regional Fokker F-27 (turbohélice), Fokker 50 (turbohélice) e Fokker F-100 (jato).
Fokker XB-8
Fokker C-2
Fokker C-5
Fokker C-7
Fokker C-14
Fokker C-15
Fokker C-16
Fokker C-20
Fokker C-31 Troopship
Fokker D.I
Fokker D.II
Fokker D.III
Fokker D.IV
Fokker D.V
Fokker D.VI
Fokker D.VII
Fokker D.VIII
Fokker D.XIV
Fokker D.XXI
Fokker Dr.I
Fokker E.I
Fokker E.III
Fokker E.IV
Fokker E.V
Fokker F.XXII
Fokker F.XXXII (F-32)
Fokker F-27 Friendship
Fokker F-28 Fellowship
Fokker F-50
Fokker F-70
Fokker 100
Fokker Eindecker
Fokker Eindecker (ou Fokker Monoplano), foi a designação de uma série de aviões de caça monoplanos, monomotores, monopostos em configuração de tração, desenvolvidos e utilizados pelo Império Alemão a partir de 1915 até meados de 1916, durante a Primeira Guerra Mundial.
Histórico
O primeiro monoplano Fokker de Otto Parschau, armado com uma metralhadora Parabellum MG 14 sincronizada em Maio de 1915, que se tornou o "protótipo" do Fokker Eindecker.
Segundo Fokker Eindecker de Parschau, um M.5K/MG ostentando o número de série E.1/15 com a asa montada mais baixa na lateral da fuselagem.
Um Fokker E.II ao final de 1915, com seu grande motor visível por conta da cobertura de metal apenas parcial.
O Eindecker ("Monoplano") foi o primeiro avião alemão projetado e construído especificamente como avião de caça, e também o primeiro avião a ser equipado com uma metralhadora sincronizada, permitindo ao piloto disparar através do arco formado pelas lâminas da hélice em movimento sem atingi-las.1
Projetado pelo engenheiro holandês Anthony Fokker,1 o Eindecker ("Monoplano") foi baseado num modelo anterior sem armamento, o Fokker M.5K (cuja designação militar era Fokker A.III), que por sua vez era baseado num projeto francês, o também monoplano, Morane-Saulnier H, só que o projeto de Fokker usava tubos de aço na estrutura da fuselagem ao invés de madeira. Ele era equipado com um mecanismo de sincronização para a metralhadora também desenvolvido por Fokker, controlando uma única metralhadora Parabellum MG14. Anthony Fokker em pessoa demonstrou o sistema em 23 de Maio de 1915, tendo levado o avião a reboque do seu carro de passeio a um campo militar próximo a Berlim.2
Daí por diante, essa unidade usada por Fokker nas suas demonstrações iniciais (número de série 216), passou a ser considerado o protótipo do E.I, e esteve associado por um bom tempo ao piloto Otto Parschau que atribuiu a ele a designação militar Idflieg de A.16/15.2 A partir daí esse avião foi colocado em serviço, pintado em tons de verde as cores do seu regimento original,3 servindo nas frentes Oriental e Ocidental pilotado por Parschau, que eventualmente pintou a identificação "Lt. Parschau" nas laterais da fuselagem logo atrás da cabine, passando boa parte do tempo, testando as modificações e evoluções que eram aplicadas na linha de produção.4 5
A principal diferença entre o E.I e o E.II era o motor, sendo que o primeiro usava um Oberursel U.0 giratório de 7-cilindros e 80 hp, que era essencialmente uma cópia do Gnome Lambda francês de 80 hp, enquanto o segundo, utilizava um Oberursel U.I de 9-cilindros e 100 hp, este essencialmente uma cópia do Gnome Monosoupape também francês de 100 hp. O maior diâmetro dos motores de 9 cilindros alemães, exigiam uma cobertura de maiores dimensões, ultrapassando as dimensões da fuselagem. O nariz protuberante era uma característica marcante nos modelo E.II e E.III.6 A fabricação dos modelo E.II e E.III corria em paralelo de acordo com a disponibilidade dos motores. Muitos E.II foram terminados como E.III na linha de montagem ou atualizados para o padrão E.III quando retornavam para reparos.
A versão definitiva do Eindecker foi a Fokker E.III, que usava asas mais estreitas. A Feldflieger Abteilung 62 de Boelcke começou a operar o E.III quase no fim de 1915. Alguns poucos E.III foram equipados experimentalmente com duas metralhadoras LMG08/15 de 7,92 mm, enquanto todos os demais E.I a E.III em produção usavam apenas uma, desse mesmo modelo.
A versão final, a Fokker E.IV recebeu um motor Oberursel U.III de 14-cilindros (duas fileiras de 7) e 160 hp, esta uma cópia do Gnome Double Lambda francês, e duas metralhadoras como equipamento padrão, depois de sucessivas falhas com os testes usando três metralhadoras, que era a intenção inicial de armamento padrão para o E.IV.
A produção total de Eindeckers do E.I até o E.IV foi de 416 aviões. A distribuição exata por modelo não é muito clara, no entanto, o E.III foi sem dúvida o mais importante.
O Eindecker garantiu ao Luftstreitkräfte (Serviço Aéreo Alemão), um certo grau de superioridade entre Julho de 1915 e o início de 1916. Esse período, conhecido posteriormente como "Flagelo Fokker", durante o qual os aviadores aliados chamavam seus aviões mal armados de "Fokker Fodder" (algo como "Alvos para os Fokker").
Variantes
O Fokker M.5K/MG usado por Kurt Wintgens no seu combate aéreo pioneiro de 1 de Julho de 1915.
Fokker M.5
Primeiro monoplano Fokker, sem armamento. De fato, o "protótipo estrutural" de todos os Fokker Eindecker iniciais.
Fokker M.5K
K de Kleine - Asas de menor envergadura.
Fokker M.5L
L de Lange - Asas de maior envergadura.
Fokker M.5K/MG
Modelo de pré produção, o sufixo "MG" era de maschinengewehr - metralhadora, cinco construídos (ver A.III).
Fokker A.II
Designação militar para o M.5L avião desarmado com três cabos de sustentação em cada asa equipado com um motor giratório Oberursel U.0 de 80 hp; ao menos um foi construído.
Fokker A.III
Designação militar para o M.5K ' avião desarmado equipado com um motor giratório Oberursel U.0 de 80 hp; 5 foram construídos (ver M.5K/MG).
Fokker E.I
Primeira série de produção do avião armado equipado com um motor giratório Oberursel U.0 de 80 hp; 68 construídos.
Fokker E.II
Segunda série de produção melhorada do avião armado equipado com um motor giratório Oberursel U.I de 100 hp; 49 construídos.
Fokker E.III
Terceira série de produção (a de maior quantidade), também equipado com um motor giratório Oberursel U.I de 100 hp com estrutura e equipamentos melhorados; 249 construídos.
Fokker E.IV
Versão final de produção, ligeiramente maior, e equipado com um motor giratório de 14-cilindros Oberursel U.III de 160 hp e duas metralhadoras; 49 construídos.